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A Fundação de Educação para o Trabalho (Utramig) informa que não há parceria com o Hospital LIfecenter para a promoção de vagas para técnico de Enfermagem no setor de Hemodinâmica.

A informação foi veiculada em matéria jornalística sobre a formatura dos cursos técnicos de Enfermagem e Análises Clínicas, no dia 19 de dezembro, às 19 horas, no auditório da OAB, em Belo Horizonte.

O senhor, que se apresentou como “Dr Júlio Borges, chefe do setor de hemodinâmica do Lifecenter”, ao setor de Supervisão Pedagógica da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), não pertence ao quadro do Hospital Lifecenter.

A Diretoria de Ensino e Pesquisa lamenta profundamente o ocorrido e especialmente a expectativa criada junto aos recém-formados em um contexto de tão grave desemprego.

Informamos ainda que a Utramig tomará as medidas legais cabíveis em tal situação.

A formatura dos cursos técnicos da unidade da Utramig em Uberlândia foi marcada pela alegria e entusiasmo. Na quinta-feira, 13 de dezembro, os novos técnicos em Agronegócios, Informática e Qualidade encerraram uma etapa em suas vidas e iniciam uma jornada como profissionais com a marca da Utramig.

A solenidade aconteceu na Universidade Federal de Uberlândia e contou a presença de familiares e amigos dos formandos e autoridades municipais. A coordenadora pedagógica da unidade Uberlândia da Utramig Lucia Helena Rosa enfatizou em seu discurso que a sociedade exige, cada vez mais, que os cidadãos estejam prontos para o trabalho e dispostos a aprender. “Exige-se não apenas competências e habilidades, mas, acima de tudo, ética, respeito, compromisso com a verdade, honestidade e responsabilidade”.

Ela ressaltou a importância de políticas públicas que aproximam os jovens do mundo do trabalho e do universo da educação. “O Pronatec/Mediotec vem realizando importantes iniciativas que geram perspectivas para o mercado de trabalho. Cada turma que se forma reflete o esforço e a vontade de crescimento, proporcionando melhores e maiores oportunidades”.

Parabéns aos formandos.

Jovens e mulheres de periferia, pessoas privadas de liberdade e comunidades tradicionais acessam qualificação profissional

Formatura de seis turmas do Mulheres Mil, em julho de 2017, contou com a presença da secretária estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, Rosilene Rocha, e da secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania de BH, Maira Colares.

Assegurar ensino profissionalizante de qualidade e promover a inserção no mundo de trabalho. Com esta proposta, a Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) acolheu, nos últimos quatro anos, 18.238 pessoas interessadas nos cursos técnicos presenciais, cursos de qualificação profissional de curta duração ou ainda na modalidade de ensino a distância.

“O trabalho da Utramig seguiu princípios muito claros e determinados pelo atual governo. O primeiro deles é que nós chegássemos aonde políticas sociais não chegam e consequentemente, que atendêssemos aquelas pessoas que mais precisavam; e ainda que tivéssemos o máximo de abrangência nas regionais do estado. Chegamos ao final da gestão e podemos dizer que fizemos exatamente o que nos foi atribuído”, avalia a presidente da Utramig, Vera Victer.

O desafio foi superado por meio de parceria com a Fundação João Pinheiro. “Criamos uma metodologia específica para atender esse público de forma a permitir a absorção de ferramentas necessárias para o mundo do trabalho. Além disso, tem um lado não tangível, que diz respeito às pessoas, que abarca o empoderar, o empreender e se relacionar com as diversas instituições”,  analisa a presidente.

Antes de assumir a presidência em 2017, Vera foi diretora de Qualificação e Extensão (DQE). “Desde o inicio, os princípios, a metodologia e as estratégias adotadas foram para atender o maior número de pessoas e moradores de áreas com baixo IDH. Tudo isso foi se fortalecendo ao longo dos quatro anos e agora estamos devolvendo ao público essas metodologias de forma sistematizada”, explica.

Além dos cursos de qualificação realizados e dedicados aos jovens e mulheres de periferias e pessoas privadas de liberdade, executados nos últimos dois anos, a Utramig e a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) viabilizaram, em 2016, cursos para qualificar a produção e potencializar a comercialização dos produtos artesanais de empreendedores de comunidades quilombolas e indígenas e ribeirinhas dos Territórios Norte e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

“Esse trabalho nos trouxe a dimensão própria de cada uma dessas comunidades tradicionais e a necessidade de tratamentos diferenciados. Esse é o aprendizado. Hoje, pertencemos a Rede Estadual de Educação Profissional, isto é fundamental para que as políticas sejam construídas e executadas; nós temos ferramentas, metodologias e princípios muito claros que podem ser replicados e consequentemente ter uma abrangência para além da Utramig. Nós temos o desafio de continuar, enquanto instituição, de elevar a qualidade do nosso trabalho”, conclui a presidente.

Novos alunos

As matrículas, realizadas no período de 2015 a 2018, superam em 17% a meta de 15.516 novos alunos, assumida pela instituição de ensino no “Pacto pelo Cidadão”, instrumento do governo de Minas criado para aprimorar a gestão governamental e, assim, promover a melhoria da entrega de bens e serviços públicos.  Ao longo dos quatro anos, os investimentos somaram R$ 18.587.398,62, com recursos estaduais e federais.

O aporte de recursos financeiros, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), possibilitou o avanço das políticas públicas de formação profissional em uma ampla frente de atuação, que incluiu os cursos técnicos presenciais e a distância e as capacitações e qualificações, também nas modalidades presencial e a distância.

A instituição foi uma das escolas técnicas do Estado a receber alunos do Pronatec, em 2016, e da ação Mediotec do Programa, a partir de 2017. A oferta de vagas atendeu a jovens que cursam o ensino médio em escolas públicas de todas as regionais da capital, de cidades da região metropolitana de Belo Horizonte e também de Uberlândia.

Resultados atuais

O segundo semestre de 2018 foi encerrado com 1.358 estudantes nos cursos técnicos das três unidades: BH, Uberlândia e Nova Lima; a qualificação profissional de 371 pessoas em sua maioria mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade social, em cursos de curta duração; e por meio da modalidade de ensino a distância, promove, no momento, a capacitação de 1.663 pessoas.

O número de matrículas nos cursos técnicos presenciais mantém uma curva ascendente, sem perder a proporcionalidade de mais de 60% de vagas gratuitas.

ALUNOS MATRICULADOS –  CURSOS TÉCNICOS – UTRAMIG 2018

Do total de 1.358 alunos matriculados no segundo semestre letivo, 928 estudam gratuitamente por meio do Pronatec e Mediotec, ou assegurados por convênio, como é o caso de Nova Lima.

Ensino a distância leva inovação para os territórios mineiros

A partir de 2016, a Diretoria de Ensino a Distância ampliou significativamente a carteira de cursos e inovou com a realização de cursos técnicos a distância. A Utramig foi pioneira ao aprovar os cursos técnicos de Informática e de Segurança do Trabalho no Conselho Estadual de Educação”, explica a diretora de EaD, Tatiane Soares de Paula.  Naquele ano a Utramig ofereceu  80 vagas para pessoas privadas de liberdade, em parceria com o GPA/Complexo PPP e a empresa MRV. O curso incluiu encontros presenciais semanais com aulas práticas e avaliações.

No final de 2017, o MEC homologou 50 novas vagas para Técnico em Informática. As matrículas foram feitas em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), já que o Mediotec exige concomitância com o ensino médio regular. E finalmente em julho, a Utramig foi autorizada a abrir mais 75 novas. Foi o primeiro curso técnico oferecido on line, em Minas Gerais, por uma instituição pública.

“Nós tivemos um aumento relevante no número de matrículas, a partir do lançamento de novos cursos e também de cursos FIC, financiado pelo Pronatec, do governo federal. Até então não havia na Utramig cursos na modalidade de ensino a distância, havia curso presencial”, informa a diretora de Ensino a Distância, Tatiane Soares de Paula. Somente em 2018 foram 718 matrículas para os oito cursos de 160 a 200 horas, realizadas com a parceria do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Em 2015 eram quatro cursos e atualmente existem 16 cursos on line, totalmente gratuitos. Nos últimos quatro anos (dados até outubro de 2018), 8.549 pessoas obtiveram capacitação por meio do ensino a distância.

O ensino a distância da Utramig alcançou 12 dos 17 territórios mineiros, com destaque para o Território Metropolitano, responsável pela maioria das matrículas, Triângulo Norte e Mata. Mais de 250 internautas são de outros estados ou países.

Qualificação e Extensão

Somente no ano de 2018 a Diretoria de Qualificação e Extensão (DQE), por meio do Pronatec, realizou 17 cursos e qualificou 371 jovens e adultos. Os estudantes foram instrumentalizados para atuar no mercado cultural ao frequentar os cursos de assistente de produção cultural, agente cultural e organizador de eventos; em gestão, cursos de gestor de microempresas e microempreendedor individual; na área tecnológica, cursos de marketing digital e programador web; para atuação no comércio, cursos de vendedor e operador de supermercado; e na área administrativa, com a realização dos cursos de assistente administrativo e almoxarife.

São cursos de qualificação profissional na modalidade FIC Presencial, com carga horária de 160 a 200 horas. Realizados de maio a setembro, os cursos foram construídos e consolidados a partir de parcerias com a secretarias estaduais de Cultura (SEC), Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), Administração Prisional (Seap) e Planejamento e Gestão (Seplag), Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais, e as prefeituras  de Sabará e de Belo Horizonte.

Mulheres privadas de liberdade foram qualificadas em Gestão de Microempresa – Complexo Penitenciário Estevão Pinto

 

As mulheres e jovens de periferia e as pessoas privadas de liberdade foram, ao longo deste período, o foco das iniciativas e ações da DQE.  Por meio dessa diretoria, a Utramig executou a modalidade Mulheres Mil do Pronatec, e, desde 2016, 705 mulheres foram qualificadas em 23 cursos diferentes. O público-alvo se constitui de mulheres a partir de 16 anos, chefes de família, em situação de pobreza, cadastradas no CadÚnico, em vulnerabilidade e risco social, vítimas de violência física, e/ou psicológica, e/ou sexual, e/ou patrimonial, e com escolaridade baixa ou defasada.

Pacto pelo Cidadão

Instituído pela Lei 22.257, de 27 de julho de 2016, e detalhado por meio do Decreto 47.070, de 26 de outubro de 20162, o Pacto pelo Cidadão é um documento que fixou metas de desempenho pactuadas entre o governador de MG e os dirigentes máximos de órgãos e entidades do Poder Executivo, com a finalidade de contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e das metas do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e para o atendimento às demandas da sociedade articuladas mediante processos de participação popular. O ensino profissionalizante oferecido pela Utramig está contido no Eixo Saúde e Proteção Social do PPAG.

Pronatec

Criado pela Lei nº 12.513/2011, o Pronatec prevê a oferta gratuita de qualificação profissional para pessoas inscritas na modalidade intitulada Bolsa-Formação, sob a forma de cursos de formação inicial e continuada – FIC.  São cursos livres, que promovem formação sem aumento do nível de escolaridade e possuem carga horária mínima correspondente a 160 horas, com duração de 3 a 6 meses. O  objetivo é qualificar os profissionais para o mercado de trabalho. Para alguns tipos de público, foi criada uma subcategoria da modalidade de cursos PRONATEC/FIC, como é o caso do Mulheres Mil. Nessa modalidade, o Pronatec possui três eixos – educação, cidadania e desenvolvimento sustentável – e busca possibilitar o acesso, com exclusividade, de mulheres historicamente em situação de extrema pobreza e vulnerabilidade à educação profissional e tecnológica.

Mediotec

O Mediotec surgiu como uma ação interna ao Pronatec, para estimular e viabilizar a profissionalização de jovens para facilitar a inserção no mundo do trabalho. O programa é dedicado a estudantes que estão cursando o ensino médio na rede pública.

Rede Estadual de Educação Profissional

Criada pela Resolução SEE 3.435, de 22 de junho de 2017, Rede Estadual de Educação Profissional (Rede) foi instituída pelo Governo do Estado, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos técnicos nos 17 Territórios do estado, de acordo com a vocação de cada região, e contribuir para a profissionalização dos jovens com vistas à participação como cidadão no mundo do trabalho e em atendimento às demandas das comunidades e dos arranjos produtivos locais.

 

 

A Mostra Tecnológica da Utramig Nova Lima contou com a participação de mais de 450 alunos dos cursos técnicos, onde apresentaram 35 projetos desenvolvidos nos laboratórios ao longo do segundo semestre de 2018. Com a temática “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, 17 metas globais estabelecidas pela ONU, o evento movimentou a unidade na manhã do último sábado (24).

Os projetos ocuparam todo o pátio da escola, além de diversas salas de aula. Divididos em grupos, os estudantes organizaram as apresentações e a ocupação dos espaços. “A nossa mostra foi um sucesso e muito elogiada pelas autoridades presentes, professores, alunos e comunidade externa. Foi um momento de convivência e de muito respeito ao próximo, visto que os alunos tiveram que dividir os espaços para a realização dos trabalhos. E, também, um momento de interdisciplinaridade e de convivência com alunos de outros turnos”, comemorou a coordenadora adjunta de Nova Lima, Claudinea Melo.

Um dos projetos propõe a economia de recursos com destinação da água da pia para um reservatório de 500 litros, que será utilizada na limpeza de pátios e na irrigação de jardins. “A instalação foi feita na própria escola e a equipe é formada por uma família – pai, mãe e aluno, que estão em cursos diferentes”, explica Claudinea.

Outra iniciativa foi desenvolvida pelos estudantes de Nova Lima é o “Solidariedade a um Click”. Desenvolvido para sistemas Android, o aplicativo faz a ponte entre pessoas que desejam realizar uma doação (roupa, alimentos, trabalho solidário etc) e instituições e ONG´s de assistência social que necessitam de donativos.

Segundo Bruno Henrique dos Santos, da 2ª etapa do curso de informática, a inspiração para o aplicativo nasceu de uma ideia coletiva, de toda a turma. “A gente vê que tem muitas instituições, em Nova Lima mesmo, precisando de doações, que têm muitas necessidades, e têm muitas pessoas que querem fazer uma doação, que querem contribuir e não têm acesso a informação sobre quais instituições necessitam”, detalhou o estudante.
Para Bruno, a Mostra Tecnológica é uma oportunidade importante no processo de aprendizado. “A gente vê que há diversos projetos interessantes e tendências, como a internet das coisas, e isso possibilita aos alunos colocar em prática tudo que aprendeu na sala de aula”, enfatizou. “O que me deixou mais feliz foi ver ver a empolgação e a criatividade dos alunos e a persistência dos professores”, enalteceu a coordenadora adjunta.

Projeto premiado

O empenho dos alunos já obteve reconhecimento. Este ano, dois projetos integrantes da Mostra de Nova Lima, do ano passado, foram classificados e participaram da 19ª UFMG Jovem, uma feira de ciências e tecnologia da educação básica, realizada anualmente desde 1999, com a participação de escolas públicas e privadas de Minas Gerais. Os dois, sob a supervisão da professora Daniela Lage.

O primeiro, “Hope pof World”, é um sistema que propõe conscientizar as pessoas da importância do ponto de vista, do respeito à diversidade de ideias e crenças. A proposta conquistou o Prêmio Destaque na categoria Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes. “Nutry Saúde” é um aplicativo Android criado para promover o controle alimentar, por meio de geladeira inteligente que interage com o aplicativo e com a Internet, enviando informações para nutricionistas e órgãos de saúde.

Neste ano, com a temática Ciência, tecnologia e matemática para o bem comum, 67 trabalhos de diversas escolas mineiras foram selecionados para apresentação na feira de trabalhos científicos da UFMG.

O dia Nacional da Consciência Negra, 21 de novembro, foi celebrado com reflexões, diálogo e integração na Utramig. A atividade foi iniciativa da Comissão de Ética da instituição, que convidou ex-professoras dos cursos Pronatec FIC para realizarem ações diretamente com os alunos.

“Este tipo de atividade leva aos alunos uma proposta de reflexão a partir da realidade deles. Esta iniciativa começou com uma proposta de combate ao bullying e ao preconceito. Coincidir com o dia consciência negra foi muito legal para promover esta reflexão”, destacou Ana Carolina Utsch, integrante da Comissão de Ética.

No turno da manhã, um grupo de teatro formado por alunos de 12 a 14 anos da Escola da Serra apresentou uma esquete sobre violência e bullying na escola. A peça utilizou a metodologia do Teatro do Oprimido, uma proposta em que a participação do público produz novas possibilidades de expressão.

A esquete teatral era sobre um garoto negro que é desprezado na escola, onde sofre violência dos colegas e do sistema. Após a apresentação, com a mediação do professor Lucas Costa, da Escola da Serra, os alunos da Utramig foram desafiados a refazer alguma cena no papel do protagonista.

A reconstrução das cenas suscitou muitas discussões entre os presentes, em especial sobre o papel que cada um desempenha na opressão aos mais fragilizados na sociedade e como as pessoas, individual ou coletivamente, podem trabalhar para eliminar a discriminação e o preconceito. No encerramento, a ex-professora de cursos Pronatec FIC Sara Villas, que também é docente na Escola da Serra, fez um apanhado de todas as falas e enfatizou a necessidade de todos se envolverem na busca por uma escola e uma sociedade sem opressão.

No turno da tarde, a psicóloga Fernanda Carvalho conduziu uma dinâmica e roda de conversa sobre preconceito. Os alunos foram convidados a andar em círculos. A cada volta, a psicóloga solicitava que os alunos caminhassem como pessoas do perfil que ela falava: policial, professor, idoso, negro, playboy, homossexual, etc. Após isso, Fernanda, que trabalhou neste ano no curso Pronatec FIC de Programador Web, foi pontuando com os estudantes como o preconceito é construído e como ele pode ser violento com as pessoas.

A comissão de Ética é formada pelos servidores: Ana Carolina Utsch, Adriana Fregapani Duarte, Eliana Marta de Paula, Kelly Cristina Silva e Maria Norma Rodrigues da Costa.

O Projeto Vida Saudável, desenvolvido por uma equipe da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), da Utramig, recebeu Menção Honrosa na 3ª Edição do Prêmio Inova Minas Gerais, nesta quarta-feira (20/11). A solenidade de premiação aconteceu no Auditório JK, da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. A proposta da Utramig concorreu na modalidade Ideias Inovadoras Implementáveis, categoria Inovação em Políticas Públicas.

“Este prêmio tem um significado muito especial, nosso projeto envolve alunos, servidores e professores e essa integração é importante para a comunidade escolar”, comemora a diretora de Ensino e Pesquisa da Utramig, Silvana Nascimento.

Nesta edição, o Prêmio teve 143 iniciativas e ideias inscritas e 36 foram classificadas como finalistas. O Prêmio, que tem por objetivo estimular e reconhecer soluções apresentadas pelos servidores estaduais para aprimorar os serviços e a administração pública, é coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e conta com o apoio da Fundação João Pinheiro (FJP).

Vida Saudável na Utramig

A proposta teve o piloto executado em 15 de junho, quando 304 questionários, com dados pessoais e informações sobre atividades físicas e uso de tabaco e álcool, foram preenchidos; pressão aferida; as pessoas foram medidas e pesadas para apurar o índice de massa corporal (IMC) e o dedo espetado para apurar glicemia e definir o tipo sanguíneo. Nos dias 23 e 24 de outubro foi realizada a primeira edição do projeto, com o preenchimento de 353 questionários.

O resultado desse esforço será um banco de dados com o perfil diagnóstico de saúde construído a partir dos exames e aferições realizados, além de orientações sobre cuidados com a saúde, profilaxia de doenças, alimentação saudável e hábitos de vida adequados. É também uma excelente oportunidade para aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula além de integrar práticas profissionais dos cursos técnicos de Análises Clínicas, Enfermagem, Informática e Biotecnologia.

Nas duas etapas já executadas, o projeto indica que o público pesquisado é composto em sua grande maioria por mulheres; a faixa etária predominante é entre 15 e 25 anos; mais da metade considera que tem uma alimentação saudável; mais de 90% são de não fumantes e quantos aos resultados do Índice de Massa Corporal, metade se encontra no nível normal, a mesma proporção apresenta a pressão arterial em nível normal e a quase totalidade tem a glicemia equilibrada. Alguns resultados não são tão positivos, como o fato de 49% do público pesquisado dormir entre quatro e seis horas e mais de 60% serem sedentários.

A equipe do projeto vencedor é composta pela diretora Silvana Nascimento, pela especialista em políticas públicas e gestão governamental Kelly Cristina Silva e pelas professoras Ana Lucia Hermógenes, Hellen Haynee Pinto Gonçalves, Regina Andrea Alves Durães e Maria Regina de Oliveira e Silva.

O Projeto Vida Saudável, desenvolvido por uma equipe da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), é um dos finalistas da 3ª Edição do Prêmio Inova Minas, uma iniciativa da Secretaria de Planejamento e Gestão, que tem o objetivo estimular e reconhecer soluções apresentadas pelos servidores estaduais para aprimorar os serviços e a administração pública

A proposta teve o piloto executado em 15 de junho, quando 304 questionários, com dados pessoais e informações sobre atividades físicas e uso de tabaco e álcool, foram preenchidos; pressão aferida; as pessoas foram medidas e pesadas para apurar o índice de massa corporal (IMC) e o dedo espetado para apurar glicemia e definir o tipo sanguíneo.

Nos dias 23 e 24 de outubro, foi realizada a primeira edição do projeto e os resultados serão divulgados em breve.

No intuito de assegurar um ambiente plural e diverso, como deve ser uma instituição de ensino, a Recomendação Ministerial Conjunta 71/2018 (Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual de Minas Gerais), com data de 5 de novembro, impõe a adoção de medidas cabíveis e necessárias para que não haja qualquer forma de assédio moral em face dos educadores e educandos.

O documento, enviado às secretarias estadual e municipal de educação, universidades e escolas técnicas recomenda que os ministérios públicos sejam acionados, caso as medidas administrativas não sejam suficientes.

Em resposta à recomendação ministerial, a Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Utramig repudia qualquer tipo de constrangimento imposto aos professores e alunos da instituição, bem como tentativas de barrar a abordagem, a análise, a discussão ou o debate acerca de quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas ou pedagógicas.

A Utramig é uma escola que estimula o debate, a reflexão e o senso crítico, com total liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, bem como o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

A Fundação entende ser inaceitável a proposta de delatar integrantes da comunidade escolar e se coloca francamente em defesa dos direitos previstos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Curso de agente cultural, realizado em parceria com o Observatório da Juventude, impulsiona carreiras de jovens artistas

“Pra mim foi bem impactante, digo até surtante pois os temas sociais pesados que foram abordados me davam a sensação de estar sendo estudada pelos meus próprios colegas de sala e aquilo foi dando gatilhos de vivências da minha infância e de trabalhar diretamente na rua. Veio de forma concreta na minha vida e pretendo agora lançar meus próprios projetos, o que antes chamava de ‘idéias bobas’, que ia anotando de maneira avulsa, sem dar muita importância”. A afirmação é de Débora Alves, jovem moradora de periferia, que se formou como Agente Cultural, em curso oferecido pela Utramig, em parceria com o Observatório da Juventude da UFMG.

Débora, ou Debs Sher, como é conhecida na cultura Hip Hop, se prepara para participar do Festival Mulheres do Mundo que acontece no Rio de Janeiro, de 16 a 18 de novembro. Realizado pela primeira vez em Londres, em 2010, o evento tem por objetivo debater sobre o papel das mulheres na sociedade, celebrar suas conquistas e criar um espaço de escuta e de acolhimento.

“Poder participar pela primeira vez de um evento de tamanha grandeza é muito importante para mim. Vou representando não só uma mina, mas uma mina que fez seu corre vindo da rua, de favela, mãe e sapatão. Com todo esses recortes de exclusão social e ainda assim poder ir a este evento, que acontece pela primeira vez na América Latina. Fui selecionada para estar lá com outras mulheres de grande representatividade e vou apresentar meus projetos para 2019 e trocar saberes de vivências e experiências do empreender com base na sobrevivência”, explica Debs. Nas favelas, “fazer um corre” é pedir ajuda, buscar parceria, criar soluções.

Mas este não é o uníco projeto da artista envolvida com a cultura de rua desde os 13 anos. “A vivência nas aulas me motivou a me inscrever não só no FESTIVAL WOWRio, mas também no Corre Criativo da FA.VELA, na qual também fui selecionada e agora estou vivenciando os estudos de aceleração de negócios de base faveladas”.

O poeta, rapper, slammaster e ativista do Fórum das Juventudes da Grande BH, Bim Oyoko foi também um dos 20 jovens formados no curso de Agente Cultural. “O curso foi de muita importância para o meu crescimento curricular e profissional. Tive acesso a informações e materiais que me proporcionam não só um novo olhar sobre cultura como melhor preparação para editais e captação de recursos para os projetos que já desenvolvemos”, explica.

Bim Oyoko é poeta, integrante do grupo TEXAS GRIOT e ativista pelo Fórum das Juventudes da Grande BH. No último dia 8, ele puxou a intervenção Palavra Alada” na 7ª Juventude Okupa a Cidade, na pista de skate do Barreiro, em BH.

Parceria de sucesso pede continuidade

Os dois artistas se encaixam bem na avaliação feita pelo educador do Observatório e professor do curso, Rômulo Silva. “Percebemos que o curso teve uma relação direta com a inserção de alguns jovens no mercado de trabalho e para outros, o resultado foi o amadurecimento do próprio trabalho que já desenvolvem no campo da cultura, com a elevação da qualidade, melhor estruturação divulgação da ação cultural. Essas duas vertentes caminharam juntas”.

Rômulo, acompanhado por outros integrantes do Observatório, Juarez Dayrell, Warley Fabiano Santos e Carolina Abreu Albuquerque estiveram na Utramig para fechar, o que chamaram de, “circulo virtuoso”. Foram recebidos pela diretora de Qualificação e Extensão, Ester Espeschit, e pelas coordenadoras de cursos, Maria Angélica Prados, Amanda de Abreu Noronha e Ana Carolina Utsch.

Para os educadores do Observatório a experiência foi válida e deve continuar. “O curso de agente é fundamental. Tem público, tem demanda”, afirmou Carolina. “Queremos ampliar a partir da experiência concreta”, completou o pesquisador e professor Juarez.

Se depender dos alunos, a tendência também é de continuidade. O curso é de suma importância pra todas as pessoas que estão ligadas a cultura, traz diversas reflexões sobre o que é ser agente cultural e sair da bolha. Deveria ser ofertado mais vezes, se possível em vários módulos, tipo: módulo 1 – agente cultural; módulo 2 – produção cultural; módulo 3 – gestão cultural”, sugere Bim Oyoto.

Desenvolvidos nos meses de maio, junho e julho, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) os cursos de Assistente de Produção Cultural e Agente Cultural formaram 45 jovens de escola pública, em parceria com o Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O Observatório da Juventude da UFMG é um programa de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Educação (FaE), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Criado em 2002, o OJ investiga, levanta e dissemina informações sobre a situação dos jovens da região metropolitana de Belo Horizonte. Também desenvolve ações de capacitação de jovens, de educadores e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da UFMG.